Você sabia que você poderia ter papilomavírus humano (HPV) e não saber? Estima-se que quatro em cada cinco pessoas (80%) já contraíram ou irão contrair em algum momento de suas vidas. Na maioria dos casos, não tem sintomas e desaparece espontaneamente, espontaneamente, às vezes cura, às vezes não.
Quando ela aparece, formando pequenas verrugas, é importante prestar atenção e consultar um médico, pois alguns tipos de HPV podem levar ao câncer.
O que é HPV?
O HPV é a doença sexualmente transmissível mais comum. Existem mais de 100 tipos, dos quais cerca de 40 afetam a área genital tanto de homens quanto de mulheres. Na maioria dos casos, a infecção é com um HPV de baixo risco que não está associado ao câncer. Lesões benignas (verrugas genitais ou condilomas) desaparecem espontaneamente e o doente pode nunca descobrir.
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No entanto, algumas variantes são de alto risco e podem causar lesões pré-cancerosas que podem levar ao câncer de colo de útero, respondendo por 70% deles. Eles também podem causar outros cancros genitais menos comuns como os do pênis, vulva, ânus, boca e garganta.
Como é transmitido?
O HPV é transmitido sexualmente. Qualquer pessoa sexualmente ativa que tenha contato genital (mesmo sem penetração) com outra pessoa infectada com HPV pode ficar infectada. No caso das mulheres, estima-se que a maior probabilidade de infecção é nos primeiros anos de vida sexual, de modo que entre 20 e 30% das mulheres menores de 30 anos são portadoras de HPV. A porcentagem diminui progressivamente com a idade, para menos de 10% nas mulheres acima de 50 anos. No Brasil, 54,6% dos brasileiros entre 16 e 25 anos estão infectados. Do total dos casos confirmados, 38,4% das pessoas registraram um dos tipos mais perigosos de HPV, capaz de causar câncer.
Não são apenas as mulheres que correm risco de ter câncer de papiloma: 84% do câncer anal e suas lesões pré-cancerosas, e 47% do câncer peniano, estão relacionados à infecção por HPV.
Como posso saber se tenho HPV?
Casos de alto risco de HPV podem ser tratados antes de progredir para o câncer, portanto é essencial ter um teste Papanicolaou regular, que detecta mudanças no colo do útero e, ao mesmo tempo, pode ser testado especificamente para HPV.
Se for positivo, não se preocupe: você é um portador e precisará passar por testes mais específicos, como uma colposcopia e uma biópsia para confirmar o diagnóstico e definir com seu médico os próximos passos a serem tomados.
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No caso dos homens, o sintoma visível raramente aparece, o que torna difícil o diagnóstico. Elas são verrugas em forma de couve-flor na área genital.
Atualmente, não há tratamento para o HPV, portanto, a infecção deve ser eliminada pelo sistema imunológico. Lesões pré-cancerosas podem ser removidas ou destruídas por laser ou congelamento (crioterapia).
Pode ser evitado?
Há maneiras de prevenir a infecção:
- Vacinação contra o vírus do papiloma humano: este é o método mais eficaz tanto para homens quanto para mulheres, e não tem efeitos colaterais, mas não cobre todos os tipos de HPV. Tanto meninas como meninos devem ser vacinados aos 11-12 anos de idade (e os adultos também podem ser vacinados).
- Uso de camisinha: reduz o risco de pegar verrugas genitais e o próprio vírus.
Coisas a ter em mente
Há fatores que favorecem a eliminação do vírus:
- Não fumar. O fumo diminui a capacidade do sistema imunológico de eliminar a infecção pelo vírus.
- Contraceptivos orais. As mulheres que usam contraceptivos hormonais orais há muitos anos têm um risco maior de permanecer infectadas pelo vírus e de desenvolver lesões pré-malignas e câncer de colo de útero. Este risco diminui após a interrupção do tratamento. Em contraste, o DIU não aumenta o risco, e pode até reduzi-lo. Você deve consultar seu médico antes de tomar uma decisão e procurar o método adequado para você.
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*Conteúdo validado pela equipe médica da mediQuo.
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